(Por Profº Conceição
Ferreira – Pós Graduação em Estudos Culturais pela UEPB)
O Acordo Ortográfico de 1990 propõe unificar a
grafia não somente entre Portugal e Brasil, mas nas demais nações que falam o português
(Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor
Leste), somando mais de 230 milhões de falantes.
O acordo objetiva a unificação da grafia
oficial de 99, 5% do vocabulário da língua e o aumento do seu prestígio
internacional, dando fim à existência de duas ortografias oficiais divergentes:
uma no Brasil e outra nas demais nações usófonas.
O então Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva,
assinou o decreto no dia 29 de setembro de 2008 que instituia o Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa em uma cerimônia na Academia
Brasileira de Letras (ABL). Em Portugal, a Assembleia do Parlamento já havia
aprovado o acordo em sessão plenária no dia 16 de maio.
O Ministério da
Educação propôs que a reforma entrasse em vigor em janeiro de 2009 e a partir de 2010 os livros didáticos deveriam estar em
conformidade com o Acordo Ortográfico.
De 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, o país terá um
período de transição. Durante esse tempo, haverá a coexistência das duas
grafias, inclusive, vestibulares, concursos e avaliações poderão aceitar as
duas ortográficas. Exceto quando a instituição deixar clara a exigência do Novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa de 1990.
Decreto 6583, de 29 de
setembro de 2008.
ACADEMIA Brasileira de Letras.
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. A Academia, 1998.
Nenhum comentário:
Postar um comentário